Profissão: Assessoria Parlamentar.

Entenda as principais atuações dos assessores parlamentares.

Victoria Marcondes

29/Out/2019

Imagem ilustrativa sobre assessoria parlamentar

Os parlamentares geralmente necessitam de auxílio para a execução de suas tarefas no poder legislativo. Para auxiliá-los, prevê-se a contratação de assessores, dispostos a fornecer pareceres técnicos, que vão desde questões jurídicas a questões comunicativas.

Para a contratação de assessores, cada casa legislativa possui uma reserva específica, determinada pela verba de contratação de pessoas. Há também limites mínimos e máximos que parlamentares dispõem para tal contratação. Deputados federais, por exemplo, podem empregar um mínimo de 5 assessores e um máximo de 25, tendo disponível para tal uma quantia de R$ 101.971,94 mensais. É relevante se ter em mente esse ponto em razão de que tal delimitação acaba influenciando no salário máximo que um assessor pode receber, já que há limite de verba disponível para a sua contratação. Ainda no exemplo dos deputados federais, tem-se como consequência desses fatores um salário de assessores que varia entre um salário mínimo de R$ 14.334,28.

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Congresso Nacional do Brasil.

Cabe ainda delimitar sobre quais tarefas os parlamentares são responsáveis. Apesar de não haver cargos de assessoria obrigatórios a serem contratados pelos parlamentares, existem aqueles que são os mais comuns, dentre os quais se destacam os de comunicação, de secretariado, de interação comunitária, jurídico, assessoria técnica e chefia de gabinete. No geral, destacam-se como principais cargos a serem desempenhados pelos egressos do Campo de Públicas os cargos de Assessor Técnico e Chefe de Gabinete, detalhados a seguir.

O assessor técnico é aquele responsável por debater e produzir projetos de leis, recursos, requerimentos e emendas para o parlamentar, assim como analisar e dar parecer sobre os de outros gabinetes. Para tal, esse servidor, muitas vezes, conta com o auxilio de outro assessor, da área jurídica do parlamentar ao qual presta serviços e, portanto, não se faz necessária a graduação em Direito para exercer esse cargo. Cabe ressaltar ainda que por vezes o assessor técnico fica encarregado também pela representação do parlamentar em reuniões técnicas e eventos acadêmicos.

A Chefia de Gabinete, por sua vez, trata-se de uma profissão que exige de seu ocupante uma variada experiência e conhecimento no campo político, o que favorece aqueles com graduação no Campo de Públicas. Ao chefe de gabinete, assim, cabe desde a organização da agenda diária do parlamentar até a realização de articulações políticas para os objetivos de realização do parlamentar, bem como realizar reuniões de gabinete e coordenar os demais assessores.

Apesar de não haver uma graduação específica sem a qual não se poderia adquirir o cargo de assessor, destacam-se algumas áreas de formação mais cursadas por pessoas dessa área, sendo elas: Direito, Administração, Comunicação Social e Jornalismo.

Para além da formação acadêmica, outros atributos desse profissional que podem ser úteis para a boa execução do trabalho de assessoria são: conhecimentos sobre línguas estrangeiras, que permitiria ao profissional estudar sobre campanhas políticas internacionais de impacto, usando-as como inspiração na execução de seu próprio trabalho; e conhecimento a respeito do cenário sociopolítico, tanto na esfera nacional quanto mundial, uma vez que por vezes a esfera global influencia as locais.

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